Uma
passeata da Praça da Sé até o Viaduto Santa Ifigênia em São
Paulo reuniu cerca de 3 mil trabalhadores ligados à Força Sindical,
e as demais centrais sindicais, em um protesto pelo fim do
fator previdenciário e pela correção da tabela do Imposto de Renda
(IR).
Vale
lembrar que a tabela do IR está defasada em 62,77%. Os trabalhadores
cobram que o governo faça a correção da tabela todos os anos
porque, caso contrário, o imposto corrói os reajustes conquistados
me usas campanhas salariais. Já o fator é um critério utilizado
para calcular o valor das aposentadorias, considerando o tempo de
contribuição, idade e expectativa de vida, que reduz o valor do
benefício em até 40%.
O presidente licenciado da Força Sindical e deputado federal, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, disse que o fator é uma conta perversa que tira uma boa parcela dos benefícios dos aposentados. “O fim do fator custaria ao governo R$ 3 bilhões, mas o governo se recusa a acabar com a medida. No entanto, não hesita em gastar R$ 17 bilhões em desoneração da folha de pagamentos das empresas e vai acabar quebrando a Previdência”, criticou.
Paulinho
sugeriu às centrais pressionar os parlamentares a travarem a pauta
de votação do Congresso Nacional até que o governo acabe com o
fator previdenciário. “O Solidariedade já fecho questão e vai
obstruir a votação. Ou vota o fator ou não vota nada”, informou.
Já a tabela do IR, Paulinho defende que ela seja corrigida pela
inflação.
O
presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados da Força Sindical,
Carlos Andreu Ortiz, ressaltou que os trabalhadores da ativa e
aposentados estão corretos em mostrarem a insatisfação com o fator
previdenciário. “Nossa luta é pela recuperação do poder
de compra dos aposentados”.
João
Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força Sindical,
explicou que os trabalhadores insistem na luta contra o fator
previdenciário e querem negociar uma alternativa, como a fórmula
85/95, representando a soma da idade e do tempo de contribuição
para mulheres e homens, respectivamente.
Por
Dalva Ueharo
Imprensa Força Sindical
Imprensa Força Sindical
Fonte: Força Sindical
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