quinta-feira, 17 de abril de 2014

Categorias da Força preparam manifestações a partir de maio

Decisão tirada em reunião realizada na manhã desta quinta-feira (17) na sede da Força Sindical


Central quer intensificar as campanhas salariais do 1º semestre e mostrar sua preocupação sobre o aumento da inflação e do desemprego. Um grande ato nacional deve acontecer dia 6 de junho

Em reunião realizada na manhã desta quinta-feira (17) na sede da Força Sindical, representantes das categorias dos portuários, rodoviários, metalúrgicos, têxteis, brinquedos, alimentação, químicos, costureiras, frentistas, eletricitários, construção civil, aeroviários e gráficos discutiram sobre as estratégias de unidade a serem utilizadas para, durante as campanhas salariais do 1º semestre, conquistar direitos e fechar bons acordos.

A Central quer intensificar as campanhas salariais do 1º semestre e mostrar sua preocupação sobre o aumento da inflação e do desemprego. O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, disse que “a partir de maio haverá uma paralisação por semana – e por categoria – em função dos problemas na economia, que vêm se deteriorando prejudicando as negociações salariais”. O deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, presidente licenciado da Central, informou que, “além das manifestações de maio, as entidades sindicais vão trabalhar unidas na luta por mais direitos ”.


O presidente da Fequimfar (Federação dos Químicos), Sergio Luiz Leite, Serginho, falou sobre a crise no setor sucroalcooleiro: “É preocupante! Das 105 usinas em nosso Estado, 26 estão paradas e 22 em recuperação judicial.  E isto só está ocorrendo pela falta de uma política estratégica do governo para o setor”, afirma o sindicalista. O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, ressalta a importância de bons acordos no 1º semestre, que irão melhorar a renda dos trabalhadores, resultando no fomento do mercado interno.

Vale ressaltar que a Força tem 759 sindicatos em campanha salarial no 1º semestre, representando 4 milhões e 300 mil trabalhadores.
Jaélcio Santana

Miguel Torres, Juruna e Paulinho da Força

Nenhum comentário:

Postar um comentário