quarta-feira, 30 de abril de 2014

Projeto prevê política de valorização do mínimo até 2023

O deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade), acompanhado do presidente da Força Sindical, do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e da CNTM, Miguel Torres, e outros dirigentes sindicais, protocolou na terça-feira, 29 de abril, em Brasília, um Projeto de Lei que prevê estender a política de valorização do salário mínimo até 2023.

Daniel Cardoso

FONTE: Força Sindical

segunda-feira, 28 de abril de 2014

TST quer volta da taxa de contribuição sindical para todos os trabalhadores

Norma atual prevê desconto apenas para quem é filiado a sindicato, ministro vai pedir mudança para abranger todos os trabalhadores

BRASÍLIA - O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Antonio Levenhagen, defende que os sindicatos têm o direito de retirar uma parte do salário do trabalhador brasileiro, mesmo que ele não seja filiado, para arcar com as despesas da entidade de classe. O ministro é a favor de que a contribuição assistencial volte a ser descontada uma vez por ano de todos os trabalhadores, independentemente da filiação sindical.

Atualmente, o precedente normativo do TST só permite que a contribuição assistencial seja descontada do empregado sindicalizado. Assim como o imposto sindical - descontado na folha de pagamento de março e equivalente à remuneração de um dia de trabalho -, a contribuição assistencial também está prevista na Constituição e na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), mas não há definição legal sobre o valor e a forma como ela é descontada do salário do trabalhador.

A legislação trabalhista diz que esses fatores devem ser definidos por meio de acordo ou convenção coletiva, mas há casos em que sindicatos conseguiram arrecadar até 20% do salário-base de um mês do ano de cada um dos filiados. Ou seja, a contribuição tem muito mais impacto no caixa das entidades do que o imposto sindical. O Ministério do Trabalho não faz levantamento do valor total da contribuição sindical nem de como é feita a distribuição entre as entidades.

Grávida no aviso prévio tem estabilidade, diz TST

Para tribunal, empregada que engravidou durante o período terá direito a receber salários até cinco meses após o parto

O Estado de S.Paulo

Uma decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) reconheceu o direito de estabilidade a uma funcionária que engravidou durante o período do aviso prévio. Baseado na Constituição Federal e em súmulas do próprio tribunal, o TST concluiu que a empregada gestante tem direito à estabilidade desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto.

"Incontroverso, portanto, que a concepção ocorreu durante o aviso prévio indenizado, ou seja, antes da despedida, configurada está a estabilidade provisória", decidiram os ministros. No entanto, como o período de estabilidade já terminou, o tribunal concluiu que a gestante deve receber os salários da data da despedida até o final do período de estabilidade, mas não terá o direito de ser reintegrada ao cargo.

De acordo com a decisão, se a rescisão do contrato de trabalho ocorrer por desconhecimento do estado gravídico por parte do empregador ou até mesmo da própria trabalhadora, o direito ao pagamento da indenização não usufruída está garantido.

A empregada havia pedido a reintegração ao emprego. Na primeira instância, a Vara local não reconheceu a estabilidade por gravidez, porque a concepção ocorrera depois da rescisão contratual, conforme argumentou a empresa em sua defesa.

Insatisfeita, a trabalhadora recorreu ao Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (SP) e provou, por meio de exames médicos, que a gravidez tinha ocorrido durante o aviso prévio. Mas não teve sucesso.

Ao apelar ao TST, a trabalhadora sustentou que o pré-aviso, conhecido como aviso prévio, não significa o fim da relação empregatícia, "mas apenas a manifestação formal de uma vontade que se pretende concretizar adiante, razão por que o contrato de trabalho continua a emanar seus efeitos legais".

O relator do processo na Terceira Turma, ministro Maurício Godinho Delgado, destacou que o próprio Tribunal Regional admitiu que a gravidez ocorreu no período de aviso prévio indenizado. De acordo com o TST, a data de saída a ser anotada na carteira de trabalho deve corresponder à do término do aviso prévio, ainda que indenizado. Sendo assim, a estabilidade estava configurada.

FONTE: Folha de São Paulo

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Erro do INSS pode deixar 460 mil aposentados na malha fina

Documento saiu errado e segurados precisam fazer uma declaração retificadora até o dia 30

Cerca de 460 mil segurados que usaram os dados divulgados pelo INSS no início do mês para fazer a declaração do Imposto de Renda terão de pedir um novo informativo ao Ministério da Previdência, com dados atualizados, e fazer uma declaração retificadora até o dia 30 de abril para não pagar uma multa de, no mínimo, R$ 165,74.

O erro do governo aconteceu no campo referente ao valor total dos benefícios pagos em 2013 ao segurado. As informações só foram corrigidas no dia 5 de abril, mas os que usaram os dados dos informes gerados entre 20 de março e 4 de abril terá problemas com a Receita.

Todos os dados, tanto do contribuinte como dos dependentes, são cruzados com os arquivos da fonte pagadora. Como eles estão errados, o risco de cair na malha fina é grande.

Centrais sindicais discutem ação contra práticas Antisindicais

O secretário de Relações Internacionais da Força Sindical, Nilton Souza (o Neco), recebeu na sede da Central representantes da CUT e NCST. Entre eles estava presente o recém eleito presidente da Confederação Sindical Internacional (CSI), João Felício, ex-presidente da CUT.
Segundo Neco, durante o encontro os sindicalistas discutiram assuntos relativos as práticas antissindicais que vem acontecendo no Brasil, em especial os ataques e intervenções do Ministério Publico do Trabalho e do judiciário contra a organização sindical em nosso pais. “Devemos elaborar uma reclamação para apresentarmos na Organização Internacional do Trabalho”, avalia o sindicalista. Que ressalta a importância deste documento ser elaborado em conjunto com todas as centrais.
Na avaliação do sindicalista apenas uma ação unitária será eficaz na pressão junto ao governo para que medidas sejam tomadas e a postura do ministério público seja outra. “A intenção é enfraquecer o movimento sindical e não podemos permitir que essas medidas continuem sendo tomadas”.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Categorias da Força preparam manifestações a partir de maio

Decisão tirada em reunião realizada na manhã desta quinta-feira (17) na sede da Força Sindical


Central quer intensificar as campanhas salariais do 1º semestre e mostrar sua preocupação sobre o aumento da inflação e do desemprego. Um grande ato nacional deve acontecer dia 6 de junho

Em reunião realizada na manhã desta quinta-feira (17) na sede da Força Sindical, representantes das categorias dos portuários, rodoviários, metalúrgicos, têxteis, brinquedos, alimentação, químicos, costureiras, frentistas, eletricitários, construção civil, aeroviários e gráficos discutiram sobre as estratégias de unidade a serem utilizadas para, durante as campanhas salariais do 1º semestre, conquistar direitos e fechar bons acordos.

A Central quer intensificar as campanhas salariais do 1º semestre e mostrar sua preocupação sobre o aumento da inflação e do desemprego. O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, disse que “a partir de maio haverá uma paralisação por semana – e por categoria – em função dos problemas na economia, que vêm se deteriorando prejudicando as negociações salariais”. O deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, presidente licenciado da Central, informou que, “além das manifestações de maio, as entidades sindicais vão trabalhar unidas na luta por mais direitos ”.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Governo prevê mínimo de R$ 780 em 2015, no último reajuste pela lei atual

O governo prevê um aumento do salário mínimo dos atuais R$ 724 para R$ 780 -ou exatos R$ 779,79- em janeiro de 2015.


 
A estimativa está no projeto de LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) enviado hoje ao Congresso.

Será o último reajuste fixado pela lei atual de valorização do mínimo, que estabelece correção anual pela inflação mais um ganho equivalente ao crescimento da economia nacional de dois anos antes.

DIAP lança cartilha: Eleições Gerais 2014: orientação a candidatos e eleitores

A assessoria do DIAP está finalizando uma nova publicação. Trata-se da cartilha Eleições Gerais de 2014: orientação a candidatos e eleitores.
O objetivo da cartilha é valorizar o voto consciente, defender a ética na política e a transparência no exercício de funções públicas, pressupostos que dependem de uma boa escolha.
A publicação fornece uma visão global de todas as etapas da campanha com informações imprescindíveis para a conquista do mandato de epresentação parlamentar.
Como adquirir
Os interessados em adquirir exemplares da versão impressa da cartilha "Eleições Gerais de 2014: orientação a candidatos e eleitores." devem falar com o Diap pelo telefone (61) 3225-9744 ou por e-mail para iva@diap.org.br O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. .

A série Educação Política é um dos materiais produzidos pela equipe do DIAP. Clique aqui para conhecer todos eles.

FONTE: DIAP

quarta-feira, 9 de abril de 2014

8ª Marcha reúne 40 mil trabalhadores em São Paulo

Entre as categorias, os metalúrgicos de todo o País, liderados por dirigentes de entidades filiadas à CNTM, tiveram expressiva presença no ato.

Cerca de 40 mil trabalhadores, de diferentes categorias ligadas à Força Sindical e às centrais CTB, CGTB, CUT, Nova Central e UGT, participaram nesta quarta-feira, 9 de abril, em São Paulo, da 8ª Marcha da Classe Trabalhadora (“Por mais direitos e qualidade de vida”).

Centrais fazem marcha da Sé à Paulista por pauta dos trabalhadores

A partir das 10h desta quarta-feira, CGTB, CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central e UGT realizam manifestação para lembrar reivindicações que constam de documento a ser levado ao governo, Congresso e TST

São Paulo – A marcha programada para a manhã desta quarta-feira (9) em São Paulo será a oitava edição de ato unitário das centrais com objetivo de chamar a atenção para reivindicações que o movimento sindical considera pendências a serem atendidas pelo Executivo e pelo Legislativo. A expectativa é reunir delegações provenientes de várias regiões de São Paulo e de outros estados, a exemplo do evento que há um ano teve participação de mais de 50 mil pessoas, em Brasília.

terça-feira, 8 de abril de 2014

Força Sindical e demais Centrais realizam em São Paulo amanhã sua 8ª Marcha

A Força Sindical e as demais Centrais Sindicais promovem amanhã (dia 9), a partir das 9 horas, a 8ª Marcha da Classe Trabalhadora, em São Paulo, que terá o tema “Por mais direitos e qualidade de vida”. A expectativa é reunir milhares de trabalhadores.

 “O objetivo do evento é mostrar nossas reivindicações, constantes da Pauta Trabalhista, à sociedade, pressionar o governo e o Congresso Nacional a negociar direitos, entre os quais o fim do Fator Previdenciário, que achata as aposentadorias; a redução da jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais, sem redução de salários, e o fim do Projeto de Lei nº 4330, que amplia a terceirização”, declara Miguel Torres, presidente da Força Sindical.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Miguel Torres participa de Congresso Internacional em Fortaleza

Nesta sexta-feira, 4 de abril
O presidente da CNTM e da Força Sindical, Miguel Torres, participou nesta sexta-feira, 4 de abril, em Fortaleza/CE, do 2º Congresso Internacional de Direito Sindical, com presença de dirigentes das centrais sindicais, entidades internacionais, empresários e representantes governamentais.

No painel “Negociação Coletiva e Estrutura Sindical – Representatividade Sindical e Poder Negocial”, Miguel Torres destacou a lei 11.648, que trata do reconhecimento das centrais sindicais e do custeio das entidades sindicais.

O evento é apoiado pela CNTM e Força Sindical, entre outras entidades.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Protesto reúne 700 pessoas contra fechamento do Centro de Solidariedade ao Trabalhador

Miguel Torres, presidente da Força e CNTM, liderou nesta quinta-feira, 3 de abril, um protesto contra o fechamento do Centro de Solidariedade ao Trabalhador (CST).




Cerca de 700 pessoas, entre funcionários do CST (Centro de Solidariedade ao Trabalhador) e dirigentes da Força Sindical, CNTM, Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos, entre outras entidades, seguiram em passeata da Rua Galvão Bueno, onde está localizado o posto do CST na Liberdade, até a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/SP), no centro de São Paulo. No local foi realizado um ato com presença do superintendente Luiz Antônio de Medeiros.


“Criado em 1998, o CST é uma referência nacional no atendimento ao trabalhadores desempregados e oferece todo o apoio para recolocação no mercado de trabalho com mais qualidade e confiança. É muita falta de sensibilidade social do governo extinguir este serviço gratuito e eficiente ”, disse Miguel Torres, presidente da Força Sindical, CNTM e Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo.

Os manifestantes deram um prazo até domingo para o Ministério do Trabalho e Emprego recuar em sua decisão de não renovar o contrato com o CST.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Ministério Público Federal é a favor da mudança no índice de correção do FGTS

Um parecer do Ministério Público Federal dá mais um passo a favor dos trabalhadores pela substituição da TR (Taxa Referencial) pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) como fator de correção dos saldos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
A pedido do Superior Tribunal de Justiça, o subprocurador-geral da República, Wagner de Castro Mathias Netto, disse considerar que as contas do FGTS devem ser atualizadas por um índice de inflação. O parecer do procurador não tem poder de decisão, mas foi pedido pelo ministro Benedito Gonçalves, relator do caso.
O julgamento não tem data para ocorrer. Mathias Netto sugere ainda uma alternativa à troca da TR pelo índice de inflação: modificar a fórmula de cálculo do redutor da TR para que sejam corrigidas as distorções na correção do FGTS. Ele também rebateu o argumento de que a alteração vai gerar uma conta impagável para o governo.

FONTE: O Globo

MTE decide fechar o Centro de Solidariedade ao Trabalhador, maior posto do Sine do país


Força Sindical e CNTM convocam  assembleia nesta quinta às 7 horas contra o fechamento
 
Há indícios que a maior agência de empregos do país, criada há 15 anos que é administrada há cinco  pela CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos) será extinta por decisão do Ministro do Trabalho Manoel Dias, a partir do dia 13 de abril. Até o momento não há resposta sobre a renovação do contrato para mantê-la funcionando.
 
Os funcionários do CST e dirigentes da CNTM e Força Sindical realizarão assembléia amanhã, às 7 horas, em frente a agência da Galvão Bueno. Há possibilidades de seguir em passeata rumo a Superintendência Regional do Trabalho.

Fortaleza sedia o II Congresso Internacional de Direito Sindical


Fortaleza sedia o II Congresso Internacional de Direito Sindical

Com o tema “Diálogo Social”, o evento reunirá cerca de 1500 pessoas, entre as quais grandes nomes do mundo do trabalho

Com o tema “Diálogo Social”, acontece em Fortaleza, de 2 a 4 de abril, o II Congresso Internacional de Direito Sindical. O evento reunirá cerca de 1500 pessoas entre procuradores do trabalho, magistrados, advogados, sindicalistas e estudantes, no Hotel Oásis Atlântico. O evento é promovido pela Coordenadoria Nacional de Promoção da Liberdade Sindical (Conalis), do Ministério Público do Trabalho (MPT) e traz ao Ceará grandes nomes para debater o assunto como o Procurador Geral do Trabalho, Luís Antônio Camargo, o especialista em questões trabalhistas na América Latina e Caribe, Carlos Rodriguez Diaz, além de representantes da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e de vários sindicatos.

Preocupação antecipada

O Toninho do DIAP tem falado e escrito sobre suas preocupações com o panorama para o movimento sindical em 2015, adverso, segundo ele, à Pauta Trabalhista.

Entre as muitas razões que fundamentam seu raciocínio, aponta a radicalização da própria campanha eleitoral em 2014 (que embaraça a Pauta Trabalhista), as dificuldades conjunturais da economia que se projetam sobre 2015 e a diminuição e o enfraquecimento da bancada sindical dos trabalhadores no Congresso Nacional.

Chama a atenção para o desafio que é a manutenção da política de valorização do salário mínimo, a ser enfrentado desde já. A 8ª Marcha dos Trabalhadores, dia 9 de abril, em São Paulo, sensibilizou-se unitariamente por este apelo.

Quero endossar as preocupações do DIAP e cito textualmente um economista do Banco Safra em entrevista aos jornais (mas as suas palavras refletem o que andam pensando os rentistas): “quem quer que ganhe as eleições terá que agir na questão dos gastos, principalmente gastos sociais”.

Para ele os candidatos da oposição têm melhores condições de implementar reformas e cortar gastos e benefícios trabalhistas, previdenciários e sociais porque “o governo atual tem muitos vínculos com os sindicatos”.

Enquanto o movimento sindical reclama, desde agora e com razão, dos ouvidos surdos da presidente para a Pauta Trabalhista, imaginem só o aperto que virá com um maior predomínio dos rentistas sobre a pauta a ser cumprida pelos poderes que resultarão das eleições de 2014.

João Guilherme Vargas Netto, consultor sindical