O
governo anunciou em setembro, as regras para o uso do vale-cultura. O
cartão com o benefício deve estar disponível a partir deste mês.
Programa
de sexta-feira: dar uma voltinha na livraria. Mas nem sempre isso
significa comprar. O vale, de R$ 50 por mês, vai tornar mais fácil
o acesso à cultura.
Vai
ser como o vale transporte ou o vale alimentação que o trabalhador
já está acostumado a usar. Com o cartão do vale-cultura, ele
poderá comprar um livro, ir ao cinema ou até ou até mesmo juntar
os valores durante meses para um projeto mais caro, como a compra de
um instrumento musical.
O
benefício poderá ser usado para alugar filmes, comprar ingressos de
teatro, circo, dança, e até jornais e revistas.
As
empresas não serão obrigadas a dar o vale-cultura, mas terão um
incentivo para aderir ao programa: o gasto com o benefício poderá
ser abatido do Imposto de Renda no limite de até 1% do valor devido.
Todos
os funcionários poderão receber o vale, mas terão prioridade os
que ganham até cinco salários mínimos. O desconto nos salários
vai ser de R$ 1 para quem ganha um salário mínimo e pode chegar a
R$ 5 para quem ganha cinco mínimos.
Primeiro
vai ser feito o credenciamento das empresas que vão oferecer o
benefício. Os estabelecimentos que vão aceitar o cartão também
terão que se cadastrar.
“São
mais de quarenta milhões de brasileiros que podem ter, ganham menos
de cinco salários mínimos, e vão se bilhões na cultura que é uma
área extremamente desprivilegiada em relação a recursos”, disse
a ministra da CulturaMarta
Suplicy.
Para
o produtor cultural Eduardo Barata, o vale-cultura pode formar uma
nova platéia: “O vale-cultura é a possibilidade do trabalhador e
das pessoas que estão excluídas hoje de consumirem bens culturais
poderem voltar a serem consumidores de cultura”.
Fonte: Jornal Nacional
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