quarta-feira, 2 de abril de 2014

MTE decide fechar o Centro de Solidariedade ao Trabalhador, maior posto do Sine do país


Força Sindical e CNTM convocam  assembleia nesta quinta às 7 horas contra o fechamento
 
Há indícios que a maior agência de empregos do país, criada há 15 anos que é administrada há cinco  pela CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos) será extinta por decisão do Ministro do Trabalho Manoel Dias, a partir do dia 13 de abril. Até o momento não há resposta sobre a renovação do contrato para mantê-la funcionando.
 
Os funcionários do CST e dirigentes da CNTM e Força Sindical realizarão assembléia amanhã, às 7 horas, em frente a agência da Galvão Bueno. Há possibilidades de seguir em passeata rumo a Superintendência Regional do Trabalho.

A agência recebe diariamente cerca de 4 mil pessoas desempregadas e oferece todo o suporte para que o trabalhador seja recolocado no mercado de trabalho com  mais qualidade e confiança. 
 
Segundo estudo da Universidade de Brasília, é um dos postos mais baratos e eficientes. Só no ano passado foram 55 mil trabalhadores recolocados. 
 
“Para 2015 o CST tinha a meta de completar 1 milhão de pessoas empregadas,. Um serviço gratuito, reconhecido, com números grandiosos e capacidade incomparável de atendimento não pode deixar de existir de um dia para o outro, afirma Miguel Torres, presidente da Força Sindical.
 
O CST tem 155 funcionários experientes, em três unidades,  que com o fechamento, ficarão desempregados, sem qualquer garantia de recolocação.
 
Sobre o CST
 
Criado em 1998 pela Força Sindical, quando o índice de desemprego em São Paulo atingia 20%, o CST atendeu, daquele ano até hoje, cerca de 15 milhões de desempregados. 
 
O objetivo da criação do Centro foi criar um local em que o trabalhador pudesse centralizar sua busca por emprego, sem precisar gastar com isso, e que, além da inscrição, recebesse apoio durante a busca pela colocação. Atualmente o Centro é administrado pela CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos).
 
Segundo Geraldino dos Santos Silva, secretário de Relações Sindicais da Central, o CST fez a sua parte (toda tramitação jurídica) para fechar novo convênio, mas o governo não quer liberar recursos para Organizações Não Governamentais (ONGs), que é como o Poder Executivo classifica o CST.
 

Concentração:
 
Rua Galvão Bueno, 782 - Palácio do Trabalhador -  às 7h
 
Seguindo para a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, na Rua Martins Fontes.

FONTE: Assessoria de imprensa CST

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