segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Começa curso de formação da Força Sindical





A Força Sindical iniciou hoje (dia 21), em São Paulo, o Encontro Nacional dos Secretários de Formação e Educação Sindical, com a participação dos secretários de formação dos Estados. “O movimento sindical deve acompanhar as mudanças de ocorrem no País, especialmente nos estados que recebe grande volume de investimento”, declarou o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, Paulinho, na abertura do evento. Paulinho destacou a importância de fazer trabalho nas bases, ou seja, manter contato permanente com os trabalhadores.

Diversos dirigentes da direção nacional falaram sobre o tema. O objetivo do Encontro é preparar os sindicalistas, fortalecer a central e ocupar espaços políticos. João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força Sindical, também defendeu a tese de que os sindicalistas devem ampliar o horizonte e não se limitarem apenas  aos conhecimentos de assuntos que interessam somente as suas categorias. “O projeto de formação visa buscar elementos que nos ajude a traçar diretrizes para um trabalho a longo prazo. Por exemplo, ter uma posição sobre o petróleo”, declarou Juruna.
O secretário de Formação, José Pereira dos Santos, ressaltou que os dirigentes já são bons negociadores e agora devem dar mais um passo e aprenderem sobre política partidária. “Conseguimos reajustes salariais, cestas básicas e PLRs (Participação nos Lucros ou Resultados). No entanto, mesmo com todas estas conquistas, o trabalhador volta para o seu bairro e enfrenta precariedades nas áreas da saúde, educação, segurança, infraestrutura e a poluição no ar, na água e no solo. Precisamos aprender a negociar soluções para estes problemas para vivermos melhor”, ressaltou.

Geraldino dos Santos Silva, secretário de Relações Sindicais, afirmou que formar dirigentes é um desafio pois todos os dias surgem fatos novos. “É uma ilusão achar que se consegue vitórias com discurso fácil. É preciso se preparar”, disse.
Sergio Luiz Leite, Serginho, 1º secretário da Força Sindical, considerou que a formação deve ser no sentido amplo e com  interação com outras secretarias da Central. Já Antonio Rogério Magri, assessor da Força, disse que a qualificação não significar apenas ter mais conhecimento intelectual, mas usar o que aprendeu para sacudir os trabalhadores.

Secretarias

No Encontro, os titulares de algumas secretarias expuseram seus planos de trabalho e suas opiniões sobre a formação dos dirigentes. Arnaldo Gonçalves, secretário nacional da Saúde e Segurança, informou que haverá em sua área um curso à distância em parceria com a Universidade de Alcalá, da Espanha.
Ruth Coelho Monteiro, secretária de Políticas de Direitos Humanos e Cidadania, falou sobre o combate às práticas antissindicais e explicou os cursos programados para os sindicalistas. Já Maria Auxiliadora dos Santos, secretária da Mulher também expôs seu plano de trabalho, que inclui cursos para dirigentes.
 
Para Adalberto Galvão, secretário de Assuntos Raciais, um plano nacional de formação não pode se limitar a qualificar o dirigente sindical. “A formação tem que ser teórica (para fundamentar a capacidade ideológica do dirigente) e operativa (para dar a forma prática às ações). É preciso conhecer a formação social brasileira que contribuiu muito para a formação econômica. Temos de conhecer a forma odiosa, que foi o trabalho dos escravos e a necessidade de reparação desta prática que causa sofrimentos até hoje”.

Experiências Políticas


Os secretários estaduais ouviram as experiências de dirigentes sindicais que hoje também têm cargos nos Poderes Legislativo e Executivo:


1) Heleno Benedito da Silva – vereador e diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos;

2) Atevaldo Leitão – vereador em Diadema e diretor do Sindicato dos Trab. da Construção Civil de SP;

3) Antonio de Sousa Ramalho – deputado estadual SP e presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil SP;

4) Rodrigo Alves Carvelo - vice-prefeito e secretário de Obras e Desenvolvimento de Catalão (GO) e da direção do Sindicato dos Metalúrgicos da cidade; 

5)José Isaias Vechi - vereador e metalúrgico em Brusque - SC

6) Paulo Pereira da Silva, Paulinho - presidente da Força Sindical e deputado federal (PDD-SP).


O professor Antonio Veronezi, da Universidade de Guarulhos fez uma palestra sobre "A Educação e o Mercado de Trabalho".
Em seu depoimento, Ramalho lembrou a sua trajetória na vida sindical, destacou o papel do deputado federal Paulo Pereira da Silva, Paulinho (PDD-SO), presidente da Força Sindical, e do senador Paulo Paim (PT-RS).


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