As
Centrais Sindicais condenaram ontem (18) o Projeto de Lei 4.330,
reiterando, durante audiência pública realizada na Câmara dos
Deputados, que a proposta trará mais precarização no trabalho.
Sindicalistas, empresários, OAB, juízes e parlamentares debateram
tema, que ainda carece de consenso para ser votado.
O presidente da
Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, pediu a
retirada de pauta do projeto, para que as negociações
prossigam.
Para o representante da Força Sindical,
Sérgio Luiz Leite (Serginho), a proposta não garante limites à
terceirização, permitindo até a quarteirização. "O projeto
traz precarização, maior rotatividade e aumenta o índice de
acidentes do trabalho", disse.
"A principal característica das empresas terceirizadas é
pagar aos terceirizados 60% do salário dos outros funcionários e
menos benefícios", afirmou o secretário-geral da CTB, Wagner
Gomes.
O
presidente da UGT, Ricardo Patah, defendeu que a terceirização
permaneça restrita às atividades-meio, conforme o entendimento
atual do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Restrições
- A
comissão geral ocorreu sob forte esquema de segurança, que criou
dificuldades para a entrada no plenário dos dirigentes sindicais que
foram a Brasília acompanhar o debate. Um grande contingente de
trabalhadores se reuniu em frente ao Congresso Nacional, fazendo mais
um protesto contra o projeto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário